quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Assim vivemos

Assim vivemos é um evento que está acontecendo no CCBB e traz uma programação bem interessante com apresentação de filmes e palestras com audiodescrição e legenda.

O Assim Vivemos é um festival internacional bienal que reúne produções nacionais e internacionais sobre o tema da deficiência, sob uma nova ótica: o da inserção social.

São exibidos filmes sem restrições de duração, formato ou bitola, nas categorias: ficção, documentário e animação, todos tendo pessoas com deficiência como tema.

Confiram a programação: http://www.bb.com.br/portalbb/page512,128,10172,1,0,1,1.bb?codigoMenu=0&codigoNoticia=30737

Até que enfim perceberam...

A falta de acessibilidade para realizar provas de concursos faz com que pessoas com deficiência visual fiquem em desvantangem.
Segue a reportagem: http://www.dzai.com.br/papodeconcurseiro/blog/papodeconcurseiro?tv_pos_id=90981

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Laboratório de apoio a pessoa com deficiência visual - UnB

Descrição de imagem - equipe LDV: Anne, Débora, Renato, Tamara, Sibelle, Prof.: Patrícia e Larine.
O Laboratório de Apoio a Pessoa com Deficiência Visual está localizado na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, conta com uma equipe capacitada para adaptar materiais que possibilita o acesso da pessoa com deficiência visual a livros, textos e demais recursos educacionais impressos.O laboratório também capacita pessoas para atuarem como tutores de pessoas com deficiência visual e oferece o curso de Braille anualmente.
O LDV, ao receber o material do aluno, passa-o para o computador e faz as adaptações que consiste em descrever tudo que é visual no texto, ou que não é reconhecido pelo ledor de tela (como tabelas, gráficos, figuras, notas de rodapé, capas, organização das páginas, organogramas, imagens). Depois do texto pronto, enviamos ao aluno que utiliza ledores de tela para ler o arquivo. Os ledores mais utilizados são: JAWS e DOSVOX, que possibilitam a pessoa com deficiência visual utilizarem o computador sem necessitar da ajuda de outras pessoas.

Imagem: página inicial JAWS e DOSVOX.

Para reprodução dos materiais o laboratório está amparado pela lei 9.619/98, no seguinte artigo:
CAPÍTULO IV  - Das Limitações aos Direitos Autorais
Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: I - a reprodução: a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos; b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de qualquer natureza; c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda, quando realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição da pessoa neles representada ou de seus herdeiros;  d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários;

Adaptamos também livros para a Biblioteca Digital e Sonora da UnB. No caso de livros digitais, voluntários se disponibilizam para gravar livros em áudio e assim a pessoa com deficiência visual pode escutar o livro. Só podem utilizar esses recursos pessoas que comprovem por meio de exames médicos a deficiência visual.
 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Braille - recurso utilizado nas escolas


O código braille consiste na combinação dentre seis pontos, que compõe uma cela, para a formação de uma letra, um símbolo ou um número. A leitura é feita da esquerda para a direita, com uma ou ambas as mãos e a escrita, se feita na reglete, é feita da direita para a esquerda de modo espelhado. Não entendeu nada, né? Mas é muito fácil!
Primeiramente vamos explicar quais são os recursos utilizados para a escrita do braille:
A reglete e o punção (imagem abaixo) são como um caderno. Nela fura-se ponto a ponto e como o braille são pontos em alto relevo, furamos do lado contrário da folha, da direita para a esquerda de forma espelhada, para que quando virarmos o papel os pontos correspondam ao seu significado.

fonte: infoescola - vilamulher.terra.com.br

Cada cela braille tem seis pontos (como na imagem ampliada abaixo) a combinação destes forma a letra. Na leitura, os pontos correspondem aos da imagem abaixo, pontos 123 a esquerda e pontos 456 a direita:

 Descrição da imagem: cela braille com pontos em posição de leitura.

Na escrita, em regletes, os pontos trocam de posição (pois do outro lado da folha os pontos estarão em relevo), inicia-se a escrita da direita para a esquerda da folha e os pontos 123 passam a ocupar a coluna da direita e os pontos 456 a da esquerda. Concorda-se então que assim, quando vira-se a folha os pontos em relevo estarão aptos a leitura!

Descrição da imagem: cela braille com pontos em posição de escrita na reglete.

A máquina braille é um recurso mais fácil que a reglete, pois basta apertar ao mesmo tempo as teclas que correspondem aos pontos da letra.
Descrição da imagem: máquina braille.
fonte: padrechico.org.br

Ela possui apenas seis teclas e um espaço, e possibilita que o aluno escreva em braille com mais agilidade que com a reglete e o punção.
O alfabeto braille (imagem abaixo) consiste na combinação dos pontos. Existe combinação para notação musical, química, física, matémática e demais símbolos que temos em tinta.

A inclusão de crianças com deficiência visual em escolas regulares está acontecendo e cabe ao professor se adaptar a essa nova realidade. O braille pode parecer muito difícil mas não é. E se o professor souber pelo menos o alfabeto básico, já disponibilizará ao aluno um vinculo entre o ensino e a aprendizagem. O braille ainda é um recurso muito utilizado nas escolas e se o professor estiver capacitado para de fato incluir a criança com deficiência visual a turma, e disponibilizar a ela a oportunidade de igualmente aprender, como será rica a formação de todos esses alunos.

Audiodescrição - Acessibilidade a recursos visuais!


 A pessoa com deficiência visual utiliza de alguns recursos de adaptações para ter acesso a materiais visuais.
A audiodescrição é um desses recursos, importante para o acesso da pessoa com deficiência visual a locais em que o visual contribui para o entendimento do contexto.
Mas o que é então audiodescrição?
A audiodescrição é a descrição clara e principalmente objetiva das informações que vemos, mas que não estão descritas no diálogo. São informações do cenário, do figurino, de gestos, informações que estão escritas na tela e tudo o mais que descrimina-se importante para o contexto.
Na internet podemos ver alguns vídeos com audiodescrição. Aqui, um exemplo do trecho de uma cena do seriado "Chaves" com audiodescrição. 


Essa próximo vídeo traz uma informação importante sobre a acessibilidade da pessoa com deficiência visual que é a audiodescrição, obrigatória, em pelo menos duas horas semanas nas emissoras de televisão.



Devemos considerar cada passo avançado para a acessibilidade da pessoa com deficiência visual. Pena que o caminho é lendo da teoria até a prática.

domingo, 22 de maio de 2011

Um pouquinho sobre a deficiência visual...

Atualmente, a deficiência visual se divide em dois grupos: cegueira e baixa visão.
 
De acordo com o Decreto-Lei 5.296 de 2004, considera-se deficiência visual:
Cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;

Do ponto de vista educacional: 

Cegueira: Perda da função visual que leve o indivíduo a se utilizar do sistema braile, de recursos didáticos, tecnológicos e equipamentos especiais para o processo de comunicação e leitura-escrita.

Baixa visão: capacidade potencial de utilização da visão prejudicada para atividades escolares e de locomoção, mesmo após o melhor tratamento ou máxima correção óptica específica, necessitando, portanto, de recursos educativos.