quarta-feira, 29 de junho de 2011

Braille - recurso utilizado nas escolas


O código braille consiste na combinação dentre seis pontos, que compõe uma cela, para a formação de uma letra, um símbolo ou um número. A leitura é feita da esquerda para a direita, com uma ou ambas as mãos e a escrita, se feita na reglete, é feita da direita para a esquerda de modo espelhado. Não entendeu nada, né? Mas é muito fácil!
Primeiramente vamos explicar quais são os recursos utilizados para a escrita do braille:
A reglete e o punção (imagem abaixo) são como um caderno. Nela fura-se ponto a ponto e como o braille são pontos em alto relevo, furamos do lado contrário da folha, da direita para a esquerda de forma espelhada, para que quando virarmos o papel os pontos correspondam ao seu significado.

fonte: infoescola - vilamulher.terra.com.br

Cada cela braille tem seis pontos (como na imagem ampliada abaixo) a combinação destes forma a letra. Na leitura, os pontos correspondem aos da imagem abaixo, pontos 123 a esquerda e pontos 456 a direita:

 Descrição da imagem: cela braille com pontos em posição de leitura.

Na escrita, em regletes, os pontos trocam de posição (pois do outro lado da folha os pontos estarão em relevo), inicia-se a escrita da direita para a esquerda da folha e os pontos 123 passam a ocupar a coluna da direita e os pontos 456 a da esquerda. Concorda-se então que assim, quando vira-se a folha os pontos em relevo estarão aptos a leitura!

Descrição da imagem: cela braille com pontos em posição de escrita na reglete.

A máquina braille é um recurso mais fácil que a reglete, pois basta apertar ao mesmo tempo as teclas que correspondem aos pontos da letra.
Descrição da imagem: máquina braille.
fonte: padrechico.org.br

Ela possui apenas seis teclas e um espaço, e possibilita que o aluno escreva em braille com mais agilidade que com a reglete e o punção.
O alfabeto braille (imagem abaixo) consiste na combinação dos pontos. Existe combinação para notação musical, química, física, matémática e demais símbolos que temos em tinta.

A inclusão de crianças com deficiência visual em escolas regulares está acontecendo e cabe ao professor se adaptar a essa nova realidade. O braille pode parecer muito difícil mas não é. E se o professor souber pelo menos o alfabeto básico, já disponibilizará ao aluno um vinculo entre o ensino e a aprendizagem. O braille ainda é um recurso muito utilizado nas escolas e se o professor estiver capacitado para de fato incluir a criança com deficiência visual a turma, e disponibilizar a ela a oportunidade de igualmente aprender, como será rica a formação de todos esses alunos.

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